Frente Parlamentar da universidade federal realiza segunda reunião
[28/11/2024]
A Frente Parlamentar da Câmara que debate a implantação de universidade federal em Rio Preto realizou mais uma reunião pública na tarde de 28 de novembro de 2024, no plenário do Legislativo rio-pretense. O vereador João Paulo Rillo (Psol), que preside o colegiado, conduziu o encontro. Também participaram os parlamentares Odélio Chaves (Podemos) e Pedro Roberto Gomes (Republicanos), além de representantes do segmento educacional, entre eles integrantes da Universidade Federal de São Carlos, a Ufscar (que vai implementar o campus em Rio Preto), docentes do Instituto Federal de Rio Preto e das universidades federais de Uberlândia, Jataí, Mato Grosso do Sul e Goiás.
Até que a nova unidade educacional seja construída em Rio Preto, o prédio do Instituto Federal do município poderá abrigar as primeiras atividades da universidade, permitindo a abertura de um ou dois cursos até 2026. Sobre as áreas para a construção do novo campus, a Prefeitura de Rio Preto apontou três possíveis locais:
-a primeira área é parte do antigo IPA, o Instituto Penal Agrícola. Essa é o local preferencial, pelo tamanho – 70 hectares. O espaço era do Estado e foi doado ao município. Contudo, as matrículas ainda não estão todas regularizadas;
-a segunda possibilidade é uma área de 36 hectares que fica entre o Parque Tecnológico e o antigo IPA. Esse é um espaço pertencente à Unesp;
-a terceira possibilidade é uma área menor que fica ao lado do Parque Tecnológico.
De acordo com Rillo, a intenção é gerar mobilização para que a doação ou cessão de um desses espaços seja feita ainda este ano.
A reunião da Frente Parlamentar contou com a participação, de forma remota, do reitor da Universidade Federal do Rio Grande (FURG), professor Danilo Giroldo, um dos profissionais que está à frente da implementação da universidade federal em Rio Preto. Ele falou sobre o cronograma de ações para os próximos meses. Giroldo explicou que, em janeiro e fevereiro de 2025, será realizada uma análise das características socioeconômicas, culturais e educacionais do município. “Vamos ouvir os segmentos de Rio Preto, atores sociais do território, coletar as percepções da sociedade e apresentar tudo para a Ufscar.” Na sequência, em mais um ou dois meses, será feito o processo inverso. “Vamos apresentar Rio Preto para a Ufscar.”
O cronograma prevê ainda a realização de audiências públicas para que, no período entre maio e junho de 2025, possa ser construído um documento-referência, no qual conste a vocação do campus rio-pretense, os cursos e as plataformas de extensão educacional. Depois disso, será possível falar da implantação da universidade, para se ter, em março de 2026, um ou dois cursos em Rio Preto, dos seis previstos para a cidade.
De acordo com Rillo, sobre os recursos para o novo campus, estão previstos do governo federal R$ 60 milhões de reais - sendo R$ 50 milhões para construção e R$ 10 milhões para equipamentos. Para garantir mais aporte financeiro para a edificação, sustentação e expansão da universidade federal em Rio Preto, Rillo explicou que a Frente Parlamentar vai emitir ofícios para deputados estaduais e federais com o objetivo de angariar emendas parlamentares.
A Frente vai também encaminhar ofício à Casa Civil do Estado de São Paulo, solicitando agilidade na tramitação e consolidação das matrículas das áreas relacionadas ao antigo IPA. Já à Prefeitura de Rio Preto e à equipe de transição do governo municipal, o colegiado da Câmara vai solicitar celeridade nos trâmites para doação ou concessão por 20 anos de área para a Ufscar edificar novo campus em Rio Preto.
Comunicação / Câmara Municipal